"Conhecimento é poder".
Cento e vinte e quatro municípios de todo o Paraná estão tendo a oport
Para tanto, o investimento não é pequeno. No total, são destinados pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) mais de R$ 10 milhões, sendo R$ 1,1 milhão para a UEPG. “Este é o nosso maior programa de extensão universitária que garante inserção na comunidade e a possibilidade de os acadêmicos conhecerem a realidade de outras regiões”, explica o reitor da UEPG, João Carlos Gomes.
Para estimular a participação dentro das instituições, são oferecidas bolsas de estudo a acadêmicos, professores e recém-formados, além de veículos destinados integralmente ao transporte para essas regiões atendidas. “Mas é importante ressaltar que não se trata de um programa de assistencialismo. Os participantes fazem um diagnóstico e propõem mudanças através dos projetos apresentados”.
Da UEPG participam 70 alunos de graduação, com bolsas de R$ 300; 35 recém-graduados, que contam com auxílio de R$ 940; e 43 professores orientadores com bolsas mensais de R$ 483. “Temos 148 bolsas distribuídas até o momento”.
Formação humana é o objetivo

A escolha dos municípios é feita através de estudo realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). “É através dos índices divulgados pelo instituto que as cidades com menor IDH são escolhidas”, acrescenta a secretária da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto.
O grande objetivo é reduzir as desigualdades regionais, fazendo com que as universidades exerçam o seu papel social. “O ‘Universidade sem Fronteiras’ está permitindo o desenvolvimento da popularização da Ciência e Tecnologia, ocasionando na melhoria da qualidade de vida das comunidades”.
Ainda conforme Lygia, resultados estimulantes já foram percebidos. Em Corumbataí do Sul, noroeste do Estado, os alunos da Faculdade de Campo Mourão conseguiram estimular a criação de cooperativa de produtores de maracujá. “Lá, o trabalho permitiu o aumento do preço de venda do produto, através do direcionamento de frutos a indústrias de produção de suco. Agora, os produtores e acadêmicos estão desenvolvendo técnicas que permitam a produção do suco na própria cooperativa”.
Mas as mudanças vão além. De acordo com Lygia, estimular a inserção de acadêmicos em realidades diferentes permite a formação humana. “Não podemos nos preocupar em formar apenas técnicos, precisamos estimular a formação humana. Isso pode mudar as ações desses jovens, geralmente de classe média, que acabam entrando no mundo do crime, cometendo atrocidades”.
Projeto garante resgate da cultura
Um dos projetos desenvolvidos pela UEPG está garantin

Para os alunos do ensino médio, os benefícios superam o objetivo da manutenção da cultura local. “Com o projeto, mudei minha percepção de tudo. Eu nem tinha noção do que era um patrimônio. Hoje, luto para que a ‘Santa’ se torne um monumento histórico”, diz o estudante do 1º ano do Ensino Médio, Gilberto Soares.
Além de Irati, as cidades de Imbituva, Ivaí, Guamiranga e Prudentópolis também são alvo do trabalho em prol do patrimônio histórico. “Alunos do Ensino Fundamental e Médio são envolvidos em cada um desses municípios. Isso permite um processo de educação patrimonial dos adolescentes e a formação continuada dos professores”, avalia a coordenadora de projetos e professora do Departamento de métodos da UEPG, Silvana Carvalho.
Fonte:Diário dos Campos
Fotos:Arquivo pessoal João Vinicius
Um comentário:
tá lindo!
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